Sydney tem uma agenda de shows incrível (até escrevi sobre isso, veja post AQUI) e pra fechar 2012 com chave de ouro fomos ver o show do Nickelback. Depois de ver o Slash e o Matchbox Twenty fazerem duas apresentações espetaculares (posts AQUI e AQUI), confesso que estava um pouco com o pé atrás e não sabia exatamente o que esperar do Nickelback. Curto demais o som dos caras, tenho todos os álbuns e estou sempre ouvindo, mas nunca tinha os assistido ao vivo e já tinha visto gente falar todo tipo de coisa na Internet, inclusive que eles usavam playback.
Felizmente esse povo não tinha a mínima noção do que estava falando. O que vimos foi uma banda concisa, precisa e profissional, que conta com um setlist invejável e com um frontman completo: Chad Kroeger, que além de excelente cantor e guitarrista é extremamente carismático, comunicativo e bem-humorado, brincando o tempo todo com os integrantes da banda e com a plateia e aloprando até seu assistente ao fazê-lo dançar Gangnam Style.
Não dá pra entender ao certo porque o Nickelback é tão odiado. Acho que um pouco por ser canadense (e americano adora falar mal de canadense), um pouco por ter algumas músicas comerciais e um pouco por ter um vocalista que não é lá um Tom Cruise ou um Brad Pitt. O fato é que a banda acabou se tornando uma daquelas coisas das quais as pessoas falam mal só porque todo mundo fala, assim como o Galvão Bueno e a Microsoft. Assistir um jogo da seleção brasileira com o Luciano do Valle ou o Cléber Machado é tão emocionante quanto assistir a um discurso da Rainha Elizabeth, mas mesmo assim todo mundo fala mal do Galvão. 80% das visitas desse blog são provenientes de computadores rodando Windows (acompanho de perto as estatísticas do blog), mas mesmo assim todo mundo fala mal da Microsoft. E o Nickelback? A ideia é a mesma: algum americano zé mané começou a falar mal, um monte de gente foi atrás e hoje em dia todo mundo critica sem ao menos se dar ao trabalho de ouvir pelo menos uma vez a discografia dos caras.
Voltando ao show: com uma mistura bem equilibrada de rock 'n' roll da melhor qualidade com baladas românticas, tudo sempre intercalado com bastante interação de Chad com a plateia, a banda mostrou porque está na ativa há tanto tempo e porque apenas um show não foi o suficiente pra Sydney (uma segunda noite teve que ser adicionada à tour devido à alta demanda por ingressos).
A execução das músicas foi perfeita, a voz de Chad ao vivo é exatamente como no álbum (não tem "migué" em nenhum momento, o cara canta muito!), bem como os backing vocals de Ryan Peake (o outro guitarrista) e o instrumental. Daniel Adair, o baterista, é preciso como um metrônomo, canta muito bem e nos presenteou com um solo de batera muito bom. O único membro da banda que passa desapercebido é Mike Kroeger, o baixista, que é "apenas" um ótimo músico.
Felizmente esse povo não tinha a mínima noção do que estava falando. O que vimos foi uma banda concisa, precisa e profissional, que conta com um setlist invejável e com um frontman completo: Chad Kroeger, que além de excelente cantor e guitarrista é extremamente carismático, comunicativo e bem-humorado, brincando o tempo todo com os integrantes da banda e com a plateia e aloprando até seu assistente ao fazê-lo dançar Gangnam Style.
Cena inusitada: equipe da banda sobe ao palco com bazucas contendo cerveja em embalagens plásticas e as atira no público (vídeo abaixo) |
Voltando ao show: com uma mistura bem equilibrada de rock 'n' roll da melhor qualidade com baladas românticas, tudo sempre intercalado com bastante interação de Chad com a plateia, a banda mostrou porque está na ativa há tanto tempo e porque apenas um show não foi o suficiente pra Sydney (uma segunda noite teve que ser adicionada à tour devido à alta demanda por ingressos).
Daniel Adair mandou benzasso no solo de batera |
Um momento bastante inusitado mas que foi muito massa foi a "Beer O'Clock", quando a equipe da banda subiu ao palco munida de bazucas contendo embalagens plásticas cheias de cerveja e as atirou no público, enquanto a banda destilava riffs pesados da melhor qualidade.
Filmei muita coisa e por isso resolvi separar os vídeos em três: o primeiro com as "baladinhas FM/MTV" que todo mundo conhece e muita gente odeia, o segundo com as músicas pesadas (incluindo o solo de bateria) e o terceiro só com as falas, piadas, bazucas de cerveja, Gangnam Style e tudo mais que não seja música.
Melhores momentos das "baladinhas FM/MTV":
Melhores momentos de rock 'n' roll da melhor qualidade (incluindo o solo de bateria):
Todo o resto: falas, piadas, bazucas de cerveja, Gangnam Style:
E, pra encerrar o post, algumas das várias fotos que bati durante o show:
Cena comum nos shows da banda: Chad e Ryan interagem entre si e com a plateia, sempre com bom-humor e com a experiência de quem lida com grandes públicos há muito tempo
Violões a toda - é momento de música romântica
Beer O' Clock!!!
Ryan Peake, guitarrista, foi pro piano pra tocar "Lullaby"
Câmera no braço da guitarra pra execução de "Burn It To The Ground"
Momentos finais do show
Meu bucket-list musical tá cada vez mais completo, agora só faltam Scorpions, Mr Big e Sammy Hagar (seja solo, no Chickenfoot ou no Van Halen). Infelizmente nenhum deles tem histórico de tocar por aqui, então acho que vai ser meio difícil riscá-los da lista, pelo menos por enquanto. De qualquer forma, Slash, Matchbox Twenty e Nickelback foram três shows fantásticos. Mesmo que não tiver mais nada aqui por alguns anos já tá de ótimo tamanho.
2 comentários:
Muito legal curtir ao vivo as bandas e cantores que gostamos, né?
Que bom que você aproveitou.
2013 bem legal aí na Austrália (que amo de paixão rsrsr).
Beijos.
Nem fala, é bom demais!
Ótimo 2013 pra vc tb, bjão!!!
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